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Nossa paulicéia: retratos, retalhos...
26/10/2006
Edifício Altino Arantes
Do cruzamento da Líbero Badaró com a São João, o Edifício Altino Arantes, o - Prédio do Banespa - por Adriano Vieland

Esse é dos famosos, e com certeza você conhece; o nome pode variar, "Torre do Banespa", "Prédio do Banespa", "Edifício do Banespa", "Altino Arantes", seja como for, o que jamais é esquecido é seu característicos e inigualável traço. Inaugurado em 1947, é único na cidade, não tem como ser confundido. É um marco.

Justamente por não passar despercebido, o que apresento hoje são algumas curiosidades sobre o mais famoso dos edifícios da paulicéia. A primeira diz respeito ao projeto do Edifício Altino Arantes, de autoria do engenheiro e arquiteto Plínio Botelho do Amaral; os traços originalmente planejados foram alterados pela construtora Camargo & Mesquita, para que a construção ganhasse certa semelhança ao Empire State Building, de Nova York.

Outro dado interessante apresentado é que, na década de 40, o edifício foi considerado a maior construção em concreto armado no mundo, uma vez que essa técnica se diferencia da empregada, por exemplo, nos arranha-céus americanos, como o próprio Empire State ou o Chrysler Building, seus contemporâneos, erguidos a partir de estruturas metálicas.

A fama e visibilidade não se dá somente pelo seu inconfundível traçado, mas também por estar estrategicamente posicionado no ponto mais alto do Centro da cidade, não muito distante da "colina histórica" do Pátio do Colégio, que deu origem a cidade.

Tem 161,22 metros de altura (durante três décadas foi o mais alto do Brasil), 35 andares, 14 elevadores e mais de 1110 janelas; dispõe de um museu com centenas de objetos e mobiliários raros, obras de arte, fotografias, tapetes, entre outros; em seu hall de entrada conta com um lustre de 13 metros de altura, 1,5 toneladas, 150 lâmpadas e 10 mil peças de cristal.

Do mirante do terceiro maior edifício da cidade, uma visão única em 360º da cidade, permitindo em dias claros uma visibilidade de um raio de até 40km. De lá, a certeza de quão gigantesca, bela e geométricamente confusa é a nossa São Paulo.


 

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Publicado por Adriano Vieland às 10:46 | permalink | compartilhar
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