
Andando pela Florêncio de Abreu, próximo da Ladeira da Constituição e dos fundos do Mosteiro de São Bento, não há como não perceber toda exuberância desse prédio que a mais de um século está presente no cotidiano paulistano; um marco no comércio da cidade é a mais antiga e tradicional casa da "rua das máquinas". Fundada em 1898 pelo sírio Riskallah Jorge, a casa continua sob o controle da família - seu neto é o atual administrador.
O prédio, concluído em 1909, exibindo de forma imponente seu belo - e conservado - traço em estilo art nouveau, serviu desde o início como sede da loja especializada na comercialização de itens em metal não-ferrosos, como bronze, latão e cobre.
O nome original do estabelecimento era "Riskallah Jorge e Filhos", mas ganhou fama com um dos produtos que mais fabricavam e vendiam - a bóia de caixa d'água; o apelido "Casa da bóia" foi oficializado como o nome da loja em 1951. Vale uma visita pelo testemunho de uma época áurea no Centro da cidade.
Marcadores: Art-Nouveau, Centro, cotidiano, século XIX
|