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Nossa paulicéia: retratos, retalhos...
02/01/2007
E qual é a solução?
Detalhe a surrada viga de sustentação do viaduto da rua Florêncio de Abreu, por Adriano Vieland

O Viaduto Florêncio de Abreu foi inaugurado em 1929 em substituição a uma antiga ponte que cortava um trecho do Rio Anhangabaú, hoje canalizado sob a rua Carlos de Souza Nazareth; são 15 metros de comprimento por 14 de largura, somando 1,80 dos "passeios" laterais.

Como a própria descrição técnica pesquisada aponta, trata-se de uma obra composta por uma "grelha" metálica, de perfis metálicos, unidos por rebites; fabuloso mas, termos técnicos a parte, a visão que temos da parte inferior desse viaduto - um dos históricos no Centro da cidade - é algo que beira o desesperador.

O tráfego de veículos de grande porte - alguns que visivelmente eram maiores que os 3,8 metros indicados como limite pelas placas de sinalização - danificou boa parte de sua estrutura, especificamente, sua viga principal, tornando a construção totalmente comprometida; ações de prevenção não são visíveis - pelo menos é o que percebemos numa breve visita ao local - sugerindo o abandono, e causando enorme desconforto para aquele que, nem que seja por acaso, o observa.

Pesquisando a respeito, foi obtida uma informação - a fonte não é confiável, pelo menos por enquanto; existe um impedimento quanto a reforma desse viaduto pois como a região foi tombada pelo patrimônio histórico, torna-se obrigatório o uso de rebites originais - da década de 20 - o que vem a tornar toda e qualquer tentativa de reforma algo bem complexo.

Por isso, deixo aqui minha pergunta: E aí, qual é a solução?


 

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Publicado por Adriano Vieland às 10:33 | permalink | compartilhar
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