01/07/2009
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O livro
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Estou trabalhando em uma idéia antiga, transformar os posts em capítulos, transformar todo o histórico do Panorama em um livro, que será publicado pelo Clube de Autores (http://clubedeautores.com.br/).
No primeiro ensaio de livro já foram mais de 500 páginas; preciso fazer algumas revisões, revisar posts, enfim... tem bastante trabalho.
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Publicado por Adriano Vieland às 17:30 | permalink |
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05/08/2008
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Stand-by
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Depois de perder praticamente todo o conteúdo do Panorama São Paulo devido um problema 'técnico', boa parte dos posts foram republicados. Trabalho árduo e que leverá ainda bastante tempo.
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Publicado por Adriano Vieland às 12:26 | permalink |
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07/02/2007
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O altar
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No Pateo, ao lado da parede histórica, um altar, simples, porém com uma vista invejável de boa parte da várza do Tamanduateí.
Nele, o Papa João Paulo II celebrou no Brasil, em julho de 1980, a primeira missa após a beatificação do Padre José de Anchieta.
Marcadores: Centro, curiosidades, Pátio do Colégio, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 15:18 | permalink |
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02/02/2007
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Casa de Dona Yayá
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Na esquina da Major Diogo com a 14 de julho, ao lado do TBC, no Bixiga, temos a imponente presença da Casa de Dona Yayá, construída por volta de 1870.
Sebastiana de Mello Freire - a Dona Yayá - nascida em 1887, foi acometida de uma grave doença mental aos 32 anos de idade, o que lhe forçou a viver reclusa, sem sair dessa casa, por mais de 40 anos.
Marcadores: Bixiga, casarões, Centro, século XIX, século XX, século XXI
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Publicado por Adriano Vieland às 22:41 | permalink |
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01/02/2007
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Marco Zero
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No meio da Praça da Sé, de frente para a Catedral, o Marco Zero da cidade, de 1934.
Obra de autoria de Gabriel Villin e Américo R. Neto, do qual conta-se a distância - para o Centro - de qualquer ponto da cidade, além de indicar as direções dos Estados que fazem limite com São Paulo.
Marcadores: Centro, cotidiano, Praça da Sé, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 07:42 | permalink |
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30/01/2007
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Relógio Público de Nichile
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No cruzamento da São João com a São Bento, marcando as horas desde o dia 5 de abril de 1935, correm os minutos no Relógio Público de Nichile.
Três faces, base de granito, alguns metros de ferro fundido e um incalculável valor histórico para nossa cidade; o único remanescente de outros seis exemplares (há dúvidas quanto a um sétimo) que foram instalados na cidade por Ottávio de Nichile, a partir de 1933.
Marcadores: Centro, cotidiano, patrimônio histórico, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 22:12 | permalink |
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29/01/2007
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Géométrique, gigantesque!
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Senhor do tempo, encaixe as peças, pois tudo parece ter corrido rápido demais.
A descomunal vista da cidade a partir do topo do Edifício Altino Arantes, a Torre do Banespa, o mais famoso dos verticais paulistanos. Panorama São Paulo!
Marcadores: Centro, cotidiano, século XXI, skyline
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Publicado por Adriano Vieland às 07:34 | permalink |
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28/01/2007
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O painel do Triângulo
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No cruzamento das ruas José Bonifácio e Quintino Bocaiuva, o Edifício Triângulo, primeiro prédio modernista da cidade - projetado por Niemeyer - guarda um verdadeiro tesouro, que precisa, urgentemente de restauro.
Aos remendos, na entrada principal do prédio, um belo painel de pastilhas de Di Cavalcanti. Ele pede socorro.
Marcadores: abandono, Centro, cotidiano, modernismo, século XX, triângulo histórico
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Publicado por Adriano Vieland às 20:39 | permalink |
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27/01/2007
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As palmeiras e a torre
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Do marco zero, olhando alto para o lado esquerdo, o detalhe das palmeiras da praça, o verde-equilíbrio para o cinza dominante, se contraponto à uma das torres da Catedral da Sé, na tarde de sol do último dia 25.
Marcadores: Centro, cotidiano, Sé, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 09:33 | permalink |
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26/01/2007
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Underground
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A entrada - infelizmente abandonada - da, atualmente lacrada, passagem subterrânea da Praça Ramos de Azevedo, para os baixos do Viaduto do Chá. Quanto bom uso poderia ser aplicado. Desperdício e desrespeito.
Marcadores: abandono, Centro, Praça Ramos de Azevedo
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Publicado por Adriano Vieland às 23:44 | permalink |
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25/01/2007
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453
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Parabéns minha cidade, musa louca, inspiradora, caótica, brilhante, gigante, singular, ímpar. Na imagem, a representação em forma de homenagem - o Pateo do Collegio - local onde tudo começou, 453 anos atrás.
Marcadores: Pátio do Colégio, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 00:01 | permalink |
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24/01/2007
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Catedral Grego-Melquita Católica do Brasil
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Tímida, situada na "confluência" das ruas do Bernardino de Campos e do Paraíso encontra-se a antiga Catedral de Nossa Senhora do Paraíso, atual Catedral Grego-Melquita Católica do Brasil.
Projetada por Benedito Calixto de Jesus Neto em 1951, exibe, através de sua arquitetura, os tradicionais traços das igrejas orientais; com exuberantes pinturas retratando passagens bíblicas; conta com algumas raras peças - como os chamados "Santos Ícones" - que retratam o "Cristo Todo Poderoso" - Cristo Pantokrator - e a "Mãe de Deus" - Theotokos. Exemplos raros, únicos na cidade.
Marcadores: igrejas, Paraíso, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 23:27 | permalink |
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23/01/2007
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Basílica do Carmo
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Projetada pelo polonês Georg Przyrembel e erguida em 1934, a basílica situada na rua Martiano de Carvalho, na Bela Vista, conta com seu frontão em arenito, e elementos de referência barroca.
Um tesouro da arquitetura religiosa da cidade, abriga verdadeiras preciosidades, como o altar da igreja original, de 1594, onde pode-se vislumbrar uma imagem de Nossa Senhora, datada de 1766.
Seus vitrais são de autoria de Conrado Sorgenicht, que também executou os presentes no Teatro Municipal e no Marcado Central, e as pinturas do teto são de Túlio Mugnaini.
Ainda que aparentemente em ótimo estado de conservação, o arenito presente na construção merece uma atenção especial no que refere a sua preservação, pois já ficam nítidos em alguns pontos sinais da degradação ocasionada pela ação do tempo, poluição, chuvas, e por quê não, nosso - infelizmente - corriqueiro jeito paulista de cuidar do patrimônio histórico-cultural.
Marcadores: Bela Vista, Bixiga, igrejas, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 21:59 | permalink |
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22/01/2007
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Casa das Rosas
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Remanescente dos clássicos casarões da Paulista, localizado no número 37 da avenida, foi projetado pelo escritório de Ramos de Azevedo pouco antes de sua morte, e inaugurado em 1935 - viria a servir de residência para uma de suas filhas.
Recebeu essa denominação em função de seu jardim de rosas, então um dos maiores e mais belos da cidade. Hoje abriga um espaço cultural voltado à poesia e literatura.
Marcadores: Avenida Paulista, casarões, Ramos de Azevedo, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 09:55 | permalink |
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21/01/2007
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Pontes e viadutos
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No reflexo, durante o movimento do ônibus nas proximidades da Avenida dos Bandeirantes e Berrini, paralelamente, a ponte Ary Torres e o viaduto Reúplica da Armênia.
Marcadores: cotidiano, século XX, Zona Sul
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Publicado por Adriano Vieland às 01:30 | permalink |
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20/01/2007
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Pane-D'Italia
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Rua 14 de Julho, 92, Bixiga; esse é o endereço de uma das mais tradicionais padarias da cidade - a Padaria 14 de Julho, de 1897; pequena, discreta, rústica, tradicional, comercializa os tradicionais pães italianos, embutidos, queijos, vinhos, conservas; um micro-universo onde é possível se perder com tanta história.
"Em 1897, nostro nono entravaga de carroça nossos pães, porém a carroça se foi, mas a receita do pão ainda é a mesma"; a frase está impressa nas sacolas plásticas usadas para guardar as compras; vale uma visita (dica: os grissinis com queijo parmesão e os de alho são ótimos!)
Marcadores: Bixiga, Centro, comércio, italianos, século XIX, século XX, século XXI
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Publicado por Adriano Vieland às 12:07 | permalink |
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19/01/2007
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Mercúrio e o "treme-treme"
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Um dia tumultuado e cheio de imprevistos fizeram com que o post de ontem, só entrasse hoje no ar. Meus mais sinceros pedidos de desculpas.
Gigantes siameses perdidos junto a margem do Tamanduateí, de frente para o Mercadão: o ainda habitado, e decadente, edifício Mercúrio e o desocupado São Vito - o "treme-treme" - de 1959, que outrora chegou a abrigar 3 mil moradores em suas complexas e pouco amistosas dependências.
Marcadores: abandono, Centro, edifícios, século XX, século XXI
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Publicado por Adriano Vieland às 11:51 | permalink |
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18/01/2007
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9 de Julho, seu vale e viadutos
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Do passeio de sábado a tarde, a avenida 9 de Julho em direção ao Centro, com detalhe para seu vale, um cânion urbano formado por blocos de concreto que cortam os céus da cidade, e seus charmosos viadutos em corte seco.
Marcadores: Avenida 9 de Julho, Centro, cotidiano, século XX, século XXI
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Publicado por Adriano Vieland às 00:49 | permalink |
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17/01/2007
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A conversa
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Tenho uma relação de carinho e admiração pela Bela Vista; durante o período em que estudei no bairro, tive a chance de "descobrir" um universo repleto de surpresas, como essa, na fachada de uma casa, onde podemos nos deparar com duas imagens numa animada conversa, enquanto despejam o líquido contido em seus jarros, como ânforas, para a rua.
Marcadores: Bela Vista, Bixiga, cotidiano, esculturas, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 08:18 | permalink |
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16/01/2007
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O edifício da FIESP
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Projetado em 1969 por Roberto Cerqueira César e Luiz Roberto de Carvalho Franco, o edifício da FIESP é um ícone da arquitetura brasileira; inconfundível traçado e volume, deslumbra quem passa por nossa Avenida Paulista.
Marcadores: Avenida Paulista, edifícios, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 23:01 | permalink |
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14/01/2007
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Vila Itororó
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Indecifrável, incomparável, extravagante, exótica, histórica, e infelizmente - totalmente - deteriorada. Situada na rua Martiniano de Carvalho, a Vila Itororó foi a primeira vila urbana da cidade e um marco no Bixiga, um dos berços da imigração em São Paulo.
Construída em 1922 pelo português Francisco de Castro, um tecelão e entusiasta da arquitetura e engenharia, tinha - e ainda tem - como destaque o casarão principal, de quatro andares, exibindo incontáveis ornamentos artísticos, muitos re-utilizados de outras construções demolidas, como o antigo Teatro São José.
Empregando técnicas então inéditas de projeto e construção, o casarão ficou famoso na época, sendo apelidado de a "Casa Surrealista". Somado a ele, nos 4,5 mil metros quadrados da área da vila, outras 37 casas foram erguidas, além de uma piscina, a primeira da cidade numa residência particular.
O local recebeu esse nome em função do riacho do Vale do Itororó, que corria ali, paralelamente ao conjunto de casas, e que posteriormente deu lugar à avenida 23 de Maio.
Tempos depois de sua inauguração e uso, com a finalidade de quitar antigas dívidas do tecelão, a vila foi leiloada, sendo arrematada pela Santa Casa de Indaiatuba, que passou a alugar as residências.
Longa vida à Vila Itororó; que venham reformas, restauros e melhorias - um potencial núcleo cultural para a cidade. Que todas as famílias que ali residem, vivem, sejam assistidas atenciosamente; é o mínimo que podemos desejar à esse gigante tesouro escondido de nossa metrópole.
Em qual outro lugar do país você encontraria um local assim?
Marcadores: Bixiga, casarões, Centro, deterioração, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 10:00 | permalink |
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13/01/2007
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Daquele anno
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Na altura do número 217 da rua Florêncio de Abreu, o incontestável abandono de um casarão de belos traços - fortes, marcantes... e infelizmente ignorados.
Entre vidraças quebradas e tijolos aparentes, o valor do tesouro, que pode ser calculado através da marcação "Anno MDCCCXCII" - 1892 - exibida em seu frontão.
Marcadores: abandono, Rua Florêncio de Abreu, século XIX
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Publicado por Adriano Vieland às 11:10 | permalink |
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12/01/2007
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O anjo-soldado, o prédio comercial
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Apenas observando, fazendo guarda, eis o anjo-soldado no Mosteiro de São Bento, e contrastando na cena, um prédio comercial na Florêncio de Abreu.
Marcadores: Centro, cotidiano, Largo de São Bento, século XX
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Publicado por Adriano Vieland às 01:44 | permalink |
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11/01/2007
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Descascando o abacaxi
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Literalmente, sem meias verdades; ao lado da passagem para a Rua Carlos de Souza Nazareth, próximo da 25 de Março, o homem, um vendedor, em seu rito diário, descasca o abacaxi. Passatempo, passa.
Marcadores: comércio, cotidiano, século XX, vendedores
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Publicado por Adriano Vieland às 23:33 | permalink |
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08/01/2007
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Paralelepípedo
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Solo pai do asfalto que cobre a capital, ainda se faz presente, ordenado, alinhado, sólido, guiando passos, rotas, trilhas; eis o paralelepípedo, que ainda se faz presente em ruas da capital.
Marcadores: cotidiano
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Publicado por Adriano Vieland às 21:46 | permalink |
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07/01/2007
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O grito
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No grafite de autoria desconhecida, na rua Gomes de Carvalho, próximo da Funchal - na Vila Olímpia - o todo cinza em explosão; a expressão descompromissada de um desespero incerto, o grito, uma cidade, em grito. A síntese do desespero que vez ou outra temos que enfrentar.
Marcadores: cotidiano, grafite, século XX, século XXI, Vila Olímpia, Zona Sul
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Publicado por Adriano Vieland às 20:35 | permalink |
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